"Estava distraído..." |
A vida às vezes pode ser enfadonha, certo? Trânsito, engarrafamento, almaços executivos, reuniões no trabalho, reuniões de pais e mestres, carona, musica conhecida na rádio, mais trânsito, programa chato de televisão, aula chata na faculdade/escola, mais trânsito, mais engarrafamento, etc.
Fica quase impossível de se manter totalmente "ligado" em tudo, nas n horas por dia que estamos acordados... O que ocorre então? "Voar voar, subir subir...".
Distraem-se as pessoas, distrai-se o mundo. Começamos a pensar, divagar, viajar. Quem nunca formulou uma teoria no meio de um engarrafamento de meia hora? Pelo menos a "como solver esse engarrafamento" ou "o que tá causando este engarrafamento".
Até ai tudo bem, é normal se distrair um pouco. Mas em algumas pessoas tão fato se torna quase patológico: não conseguem manter o foco muito tempo em nenhuma atividade, nem se motivar para fazer a maioria das coisas.
Claro, há os casos patológicos, os quais devem se acompanhados por médicos e merecem todo o respeito dado a enfermos. Mas há os casos de distração "adquirida" no decorrer dos dias e anos.
Quando esta distração começa a afetar a vida, ela deve ser vista, estudada e solucionada. Pare e pense... Você lembra de tudo o que fez durante o dia? Você lembra de tudo o que pensou durante ele?
Não vou aqui dizer que você deve deixar de ser distraído, que deve passar a prestar mais atenção nas coisas ou como você pode deixar de ser distraído... bem... talvez futuramente.
Venho aqui para alertar o risco de estar sempre no "piloto automático". Além de você não viver a vida, nem desfrutar dela, você poderá magoar pessoas importantes a você se não prestar atenção no que elas dizem, ou pode sofrer/causar graves acidentes por um momento de "lezeira baré".
Reflita e pense se ficar no automático vale à pena.
H.F.S.S.